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Julho 14, 2025
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Julho 14, 2025
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Junho 14, 2025
Não tenho mais nada para fazer
Não tenho mais nada para dizer
Vou levantar-me, picar o ponto
Vou sair daqui para fora
Fim de semana, está na hora
Férias à porta
Vou-me embora
Bem-vindo, meu irmão
Como tive saudades tuas
Vamos lá gozar
O descanso está a chegar
Vou pôr-me de papo para o ar
Apanhar sol, nadar um pouco
Beber uma cerveja, comer uma sardinha
É tempo de descansar
Bem-vindo ao meu recanto
Que me liberta a alma e dá-me força
Para mais um ano de escuridão
Estúpido trabalho do ganhar o pão
Férias, bem-vindas
Maio 14, 2025
Ontem vi-te passar com o teu novo amor,
era um caga-catos como eu fui — tão parecido, como eu fui .
Confesso que me ri,
e tive pena dele.
Com o teu fraco gosto, vivi eu mal, meu bem.
Agora resta-me cantar bem alto:
não sou um caga-catos como tu.
Sou um rei na multidão.
A solidão é a minha rainha...
Até tu apareceres no meu mundo, devagar,
como uma lufada de um novo ar.
Amor.
Abril 14, 2025
Talvez uma palavra
Essa palavra que trazes no doce peito,
e que conquista o meu respeito,
e que tardas em dizer.
Eu quero ouvir a tua pronúncia,
que me faz falta escutar,
o teu lindo cantar
sobre o rouxinol
ou a canção do anzol,
a chamar por mim,
sempre a chamar por mim.
E eu aqui, ao pé de ti,
sorrindo-te nos olhos,
pronto para te dizer:
que te amo sem pensar
no que me possa acontecer.
Não ficar contigo
não é viver.
Vem, vem ter comigo,
mostra-me o piercing do teu umbigo,
sem pudor ou rancor.
Dá-me a cor do teu amor.
Março 14, 2025
Esta cidade não tem nada para nos oferecer.
Vamos dar os últimos passos nela, vamos desaparecer.
Bater com a porta, correr,
partir ao amanhecer,
sem nunca olhar para trás.
Não digas que não és capaz
de te libertares do teu mundo
em rumo ao horizonte profundo.
Pela estrada a acelerar,
com o carro a derrapar.
Vamos partir, vamos esquecer.
Novos mundos vão-se abrir
para ti, que estás a sorrir.
Fevereiro 14, 2025
Foste-te apaixonar
por esse pecado a andar,
aquela que surgiu
do paraíso no meio do frio.
A filha da Deusa,
com o seu doce olhar,
escreveu-te uma canção
que te acertou no fundo do teu coração.
A filha da Deusa,
tu, pobre mortal,
foste o prato principal
dessa criatura do mal.
A filha da Deusa.
Janeiro 14, 2025
(Tomei) larguei o comprimido
que me mantém preso no labirinto
da vida das nove às cinco.
Sou um robô dos senhores,
estou na vila da solidão,
a lutar anarquicamente
para ganhar para o pão.
Acorda-me, solta-me o laço que trago ao peito,
abre os cordões da tua bolsa, dá-me o teu leito.
Criminoso social,
governas-me mal,
fazes-me mal,
criminoso social.
Dezembro 14, 2024
A espreitar por um canudo de pedra
Eu não via mais nada senão o sorriso dela,
Qual rainha (militar) que mandou suas tropas para lutar.
Uma batalha decisiva entre o amor e a dor,
Branco e o preto; o sal e o doce.
Rainha (militar), eu vejo-te a sorrir,
de óculos escuros e bem vestida.
Apaixonei me, tal ás de espadas, um rei, um duque.
Rainha (militar), estás segura que a tua tropa vai vencer
A batalha do amor, em mil quartos de cetim,
Um amor sem um princípio ou um fim.
Novembro 14, 2024
Sentado num banco na rua, vou fumando devagar um cigarro, pensando no passado, do que fui e do que sou, e vou dando mais uma passa, sorrindo devagar para dentro, enquanto tu passas e não me vês e eu também não te chamo.
Outubro 14, 2024
Amordaçaste-me quando eu queria muito Falar. Prendeste-me quando eu me quis Soltar. Sou Livre independentemente dá tua Vontade. Por muito que tentes fazer-me Desaparecer apenas me tornas mais Forte para quando eu surgir a tua Frente, na tua Presença, tu sucumbiras perante mim.
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